Do nada penso e por nada falo,
Sempre imagino o infinito do céu,
Não espero que se revele a mim
Teu mistério é recorte de um doce mel.
Não me espere com tanto vigor
Não quero que esteja lá quando eu for
Nem que me olhe desse abismo.
Não quero que tire esse lindo véu
O calor mais frio, um tão menor Discurso.
Já está chegando o solstício
Nesse mundo tão obscuro
Por que será que não olho?
Para essa tão bela flor,
Suas pétalas me enojam
Nessa névoa de ódio,
Na fortaleza do amor
Nesse mortal equinócio.