Quero na sua boca circular, explorar na sua geografia todos os solos,
Dos seus olhos quero o mar, lançar sem velas e a dentro navegar,
Desnuda provar que a minha boca é fonte, frutificar em cada canto seu, e uma rosa desabrochar.
Assim em corpo, provocar todo o riso e dor, a aceleração de um coração dividido em dois corpos.
Quero me ater em estar em você, sentir minha alma pulsar para fora e pular no seu colo, para você ninar.
E a sua, na minha mão, dar-me a chance de trança-la no peito, para nunca mais sair.