História secular, perdida no tempo, esquecida na paisagem do mundo, nas imagens das memórias poluídas e desbotadas desse mundo que se agita e corre rumo ao infortúnio.
A história secular mais antiga canta a liberação da alma, sem pressa, festejando a unicidade com toda a criação.
Não mais filhos da obrigação mas amantes da ternura extasiante do clamor mais recôndito que a alma pode ter.
O sincero caminhar para lá da rigidez humana.
O desejo de procurar a chama que ensina e nos faz boiar na nossa sina, sem correr, apenas ser um rio fluido que no seu encontro com o mar se transforma e se purifica.
Rio que traz o sinal de décadas enclausurado nos redemoinhos da imaginação, perdido em conjeturas vãs que não sustentam o ser e fazem a alma padecer.
O sorriso voltou grato pela torrente vinda dos cumes da satisfação, solto e alegre, alimentado pela transparência do mar, livre e criado pela emoção de dividir sua alma com Deus.