Nas mãos e nas digitais que um dia estiveram com as suas e,
hoje guardadas numa caixa secreta, se reviram prontas para saltar o cadeado.
Cabe na boa música que atravessa meus ouvidos e sentam nas minhas fontes,
toda aceleração amenizada pela sua voz, injeção letal de entrega.
Cabe nos meus olhos, que revigora-se da tristeza através de fotografias mentais, se fecham e te veem.
No papel onde cravo toda a sua ausência e danço com as minhas falas, várias reprises emocionais.
Cabe no meu corpo que tem seu histórico sensorial, amor marcado como tatuagem.