Abram as cortinas
Depois as janelas
O vento deve entrar silenciosamente
Sinta a brisa
Forre a cama
Enquanto o sol ilumina o ambiente
Espalhe o perfume
Espante a saudade
Que o coração tenta esconder.
Cortinas coloridas
Com as cores do arco-íris
Lençóis azuis
Cobrem o colchão macio
Deixe o vento entrar
Vai ser a sua primeira vez
Então não terá conversas demoradas
Apenas o encontro fugaz
A paixão que nunca será esquecida.
Fechem as cortinas
Ouça uma música romântica
Demonstre todo o seu carinho
O sentimento que não pode terminar
Não olhe no espelho
Apenas no olhar
E deixe o amor acontecer
Não vai ser fácil adormecer.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense