E quando eu sorrio meu riso de prata
Descubro um tesouro no fundo do mar
Um rio de risos jorrando em cascata
Desata esse nó que eu não quis desatar .
Se furta o sorriso o navio pirata
É morder maçã que é a maior do pomar
Tristeza maldita machuca e maltrata
E o pranto macio só quer desaguar.
Por isso eu sorrio meu riso menino
E mando a tristeza lá fora brincar
Porque aqui dentro eu não deixo o vazio
Só fica o sorriso que eu trouxe de lá.
Se você que lê sente tudo perdido
Não deixe, querido, jamais de sonhar
Permita aquilo que está reprimido
Pois o que nos resta na vida é... Sonhar!
Gyl Ferrys