vivemos numa cleptocracia.
mascara-se de democracia mas, é pechisbeque grosso. é filha de uma corja parasitária e dinástica que não dá alternativas.
lembro-me de, nos meus tempos de estudante universitário, ter participado ativamente de uma “onda” de apelo ao voto branco para combater uma instituição putrefacta. resultou, na altura. não houve associação académica sem que houvesse um comprometimento com a opinião livre. resultou… por momentos mas resultou.
foi tão lindo obrigar à necessidade de pensar e repensar.
não estou, nem nunca estive habituado ao "heil", "jawohl" ou ao "sieg heil". não me faz o género a carneirice pachorrenta da serenidade do povo.
prezo a independente colaboração em detrimento das cuecas pelo joelho ou, mesmo, do "orgulhosamente sós".
urge romper com os capitalismos, com os socialismos e com uma data de "ismos" a que nos têm habituado, à laia de lobotomia catatónica. urge se-se solidário. urge demitir as religiões. urge castigar quem nos faz mal. urge queimar para fazer nascer. urge sermos pessoas, gente desaçaimada capaz de mostrar que a voz e as letras têm mais força que as armas.
urge, mas de repente lá salta um "natürlich" ou um "by all means" que nos rotula de anarcas... anarcas? anarcas, o caralho! desde quando a liberdade é anarquia? DESDE QUANDO? talvez, desde que as suas ancas largas são tão democratas que parem toda a merda.
"os que estão mal que se queixem" ou "se estão mal é porque viveram bem demais". esta é a linha dos poeirentos comodistas que, agarrados à máfia, trilham como se fossem impunes... e são por não haver unidade e moral nas ruas.
eu não ando de mercedes, nem de cadillac, às vezes nem de sapatos e agora sei que tenho que dar o que tenho para os meus filhos? e a quem? aos do costume.
aos que me têm gasto a vida. prendam-me mas, nunca antes de dizer:
QUE SE FODA ESTA GENTE!
Valdevinoxis
A boa convivência não é uma questão de tolerância.
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