Lampião
Em criança vinha em casa um vizinho
Com mais de cinquenta anos de idade
À noite chegava com um lampiãozinho
Que possuia bem pouca luminosidade
Ao entrar apagava quele velho lampião
Que tinha um depósito de querosene
E quando ia embora naquela escuridão
O acendia num ato quase que solene
Morava há duzentos metros lá de casa
E o lampião luminava como uma brasa
Para ele ver o caminho entre o pomar
E há mais de seis décadas dessa história
Tenho a forma do lampião na memoria
Que até o final da minha vida há de ficar.
jmd/Maringá, 17.10.22
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