Submergidos os gemidos
No deslizar das águas
Que levam consigo as iniquidades
Lavam a face da terra
Com sua força magistral.
Nos olhos atônitos pelo pavor
Braços retorcidos
Que buscaram um galho
Onde pudesse se agarrar
Na esperança de salvação.
Águas que purificam
Que desfaz a violência
Que contrasta com o sangue derramado
Por gerações dominadoras
Agora destruídas pelo dilúvio.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense