Na volúpia do instinto
No âmago do desejo
Estar juntos
Fazer amor até o amanhecer
Do mundo lá fora esquecer
E sentir apenas a força da paixão.
Seu toque suave
O arrepio na espinha
O coração que bate descontrolado
Na sensação mais intensa
Que a alma já pode sentir.
Ninguém disse que seria assim
Que sua presença
Seu perfume
Fosse causar esse forte desejo
De abraçar
E sonhar com a felicidade.
Na solidão de um quarto frio
Na madrugada
Lembro dos sussurros
A voz macia de desejo no ouvido
Se entregando ao prazer
Onde havia desejo e paixão.
A saudade é cruel
Fere o profundo coração
E a maior tristeza é saber
Que os desejos são mal resolvidos
Se você não mais está aqui.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense