Muitas das vezes sinto-me perdido na imensidão deste pequeno Mundo, olho para trás e sinto que o passado não passou, este continua tão vivo no presente que teimo em chamar, isso mesmo, presente.
A escuridão que a vida transmite aos meus olhos ardentes, voraz de uma sede carnal, rompe perante uma alvorada sem esperança animal.
Sentado diante a grande cidade iluminada de Lisboa, onde outrora Pessoa fora amado pelas suas letras, hoje sou odiado pelo sangue que oculta o melhor de mim.
Escrito a 21/09/2022