Irei bem ali, disseste sorrindo
Nunca retornaste ao seu lugar
O vento levou as folhas
Na tarde quente de verão
E abriu uma saudade no coração.
Ao longe ouviu-se o silêncio
Só podia perceber as nuvens
Que foram levadas pelo vento
Na tarde quente de verão
Não sabia onde esconder o sentimento.
O encanto que havia no olhar
A beleza que estampava no sorriso
Era muito encantador
Naquela tarde de verão abrasador
Soube que tudo chegara ao fim.
Não lamenta a triste sina
De ser abandonado no tempo
Sabe no fundo o que sentiu
O amor que foi mais quente
Do que aquela tarde tão crepitante.
O vento sopra lentamente
Uma brisa que ameniza o calor
No coração renasce a esperança
O sentimento nunca poderá ser desfeito
Se o amor nasceu um dia.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense