Meus dedos esculpem teus contornos, e nas vastas curvas desacelero para tatear suas erupções e calafrios.
Na maciez do teu rosto, circulo teus lábios e numa pausa longa, saúdo seus olhos. Meus dedos encontram seus cabelos, enquanto minha boca roça teus ombros.
Suas mãos me invocam e nós nos encaixamos, a boca silencia, mas o corpo pulsa, rasgo o cetim e avanço!
Num febril desmonte, o chão nos acha e a aventura fica acessa e virtuosa. O enlace avança e o silêncio acaba, a dor e o frenesi aparecem, entre estalos e escândalos arrebentamos as comportas dos nossos guardados. Corrente de timidez se quebram e a tua voz me atravessa o ouvido - ME PROVE!
Depois de muito, a exaustão nos toma. Adormece sob mim, meu braço faz um laço sob a sua estrutura, e você me banha.