Cala-me a voz que soluça,
num arpejar sem melodia,
que se me escapa dos lábios,
cala-me a voz que grita!
E que é dilacerada pela ausência,
perco toda a aparência
e já só sou apenas sombra!
Cala-me a voz silenciada,
perdida neste vale que sou eu!
Cala-me as Lágrimas,
multidão de águas,
cala-me o Vento! Cala-me o Mar!
Cala-me, num folêgo dum beijo roubado
e num abraço, em forma de Ti!
andy