Ó Rosa, Rosa minha flor, Quando a noite ganha cor, Vejo crescer tua dor. Dor que nem o som do tambor Nem cantos do tenor Amansam. Que poderei dar-te Pra essa dor calar?! Me ensinaste a amar, Aprenderei, te encantar Pra tuas lágrimas enxugar Com pedaços do meu coração-feito mar. Ó Rosa, Rosa minha ninfa! Vamos lá embora, É chegado a hora De botar cá pra fora, Tua voz fofa. Arrume essas lágrimas Nas prateleiras de lastimas, Estou cansado de ver fantasmas Nas ombreiras do nosso lar, E no teu embaciado olhar. Rosa, ó Rosa… Escute a voz do amanhecer E aprenda a crescer, Não deixe fenecer Essa vaga louca do querer, Que alaga minh’alma sem nada temer. Oh, meu bem! Não olhes mais pra o além, Vem, vem… Vem ombrear-te em mim, Orarei pra que tudo corra bem No nosso colorido lar, Repleto dos encantos do amor.
Você tem um lindo jardim feito de letras, que chama para ele flores se deliciar. Eu também tenho um jardim de letras, mas está protegido das sombras e precisa de alguém para vigiar, letras companheiras para junto somar.