Passei por lá hoje cedo
Esperava te avistar na janela
Ao não te ver, senti um medo
Como se não fosse mais vê-la.
A labuta foi árdua pela falta
Minha mente estava toda em ti
Pensei em sair cedo para ir a sua casa
Mas o dever me proibiu de ir.
Logo ao tardar, lá passei novamente
A janela continuara fechada
Toquei a campainha brutalmente,
Esperando que viesse toda empolgada.
No silêncio da noite acendi uma vela
A encostei perto do nome ao Norte
Admirei por um tempo sua foto bela
Até me adormecer sob o aroma da morte.