- apetece-me desancar na imundice como gente grande! - diz o personagem
- ordinário. entendes-te como puro? - diz o mundo
- puro não sou mas tenho olhos e sei ler - diz o personagem
- sabes ou achas que sabes? - diz o mundo
- só vejo marmelada e beijinhos no traseiro das estátuas. houvesse pombos e estava tudo cagado. - diz o personagem
- estamos num sítio livre e sem profissionais. tudo é permitido - diz o mundo
- dizem-me então que se pode fazer o que der na mona? - diz o personagem
- põe-te a pau que há regras de moral e bons costumes. - diz o mundo
- ui que já não posso fazer o que me apetece - diz a personagem
- desaparece e não comentes o que escrevo, mentecapto - intervem o militar
- olha para esta merda. é isto que se vê por aqui? - diz o extraterrestre acabado de chegar
- não desviem a conversa - aparece a lâmpada
- haja gente a meter o bedelho. - diz o personagem
- é um sitio livre. - diz o mundo
- mas com regras. - atalha o chefe
- as regras são importantes para haver decência. - diz a lâmpada
- atreve-te a ir à minha página que apago tudo. - diz o militar
- acho que me vou embora. estes humanos são loucos. - diz o extraterrestre
- continua a apetecer-me desancar na mediocridade. - diz o personagem
- cala-te e desaparece, que ninguém te quer cá. - diz o mundo
- eu dizer trinta coisa defunto na china reza meu deus. - diz alguém
- ???? - todos, sem perceber nada
Valdevinoxis
A boa convivência não é uma questão de tolerância.
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