Abre os olhos silenciosamente
Deseja ver o que está no coração
A sensação tão nostálgica do amor
O sentimento que toma conta de tudo
Que faz o coração bater mais forte.
Teve medo até agora do desconhecido
Do amor que tanto ouvira falar
De dores que poderia sentir
Não deixou que adentrasse sua vida
Até este momento tão único no tempo.
Viu os olhos tão meigos a fitar os seus
Um sorriso que encantava
Mais lindo que o voo das borboletas
Que invadiu sua alma tão inquieta
Fazendo ter esperança de dias melhores.
Quando o amor chega de mansinho
Não há como sufocar o desejo
A alma voa livre pela imensidão
E nos pensamentos só há aquele olhar
Que preencheu o coração de felicidade.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense