Irei fingir que de apenas alegria eu vivo
Nas horas sombrias irei inspirar o infinito
E esboçar um sorriso, mesmo que doido
Irei aprender que a dor é apenas visitante
E gravarei nas minhas entranhas o brilho dos olhares repletos de esperanças
Irei fingir que não há mais magoa no meu ventre
E até acreditar não parei de representar
Que tudo é doce e tem brilho de amor
Só o que é superficial se esquece dos frutos da alma
Mas num mergulho real ao profundo do sentir
Resgatei mil sorrisos e um colorido que já não pode ser fingido
É a verdade de um Ser que voou para lá da incompreensão
E resgatou milhares de memórias de carícias, de delícias, de gestos doces
E soprarei na tempestade tanta luz
Que se espalharam por mil mundos e se multiplicará
Serei feliz
Albergaria em mim o Universo inteiro
Num banho de amor e fraternidade
Serei feliz
Não mais fingindo mas sendo a eterna verdade