Nem tudo que sonho agora
Um dia poderei realizar;
Nem todos os sonhos do mundo
Podem um dia me despertar.
Sou como a andorinha solitária
Que não pode fazer o verão;
Os meus limites são muitos
E ferem o meu coração.
Acredito sempre no amor
Mas nem sempre o vejo nas pessoas;
Falta muito para conquistar
Essa voz no interior ressoa.
A caminhada da vida é longa
Não tenho tempo a esperar;
Os meus passos nem sempre estão certos
Do lugar onde quero chegar.
Abro o meu coração e deixo sair
A esperança que me faz caminhar;
Sei que a vida é um sopro
E não posso de forma nenhuma parar.
Então sigo minha jornada
Sem nada no mundo temer;
O que mais importa nesta vida
É não ter medo de viver.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense