Um emigrante
É um escravo vendido
Já não possuí colorante
Ou algum acordo tem de ser cumprido
E passa para uma outra estante
E tanta coisa lhe passa pelo ouvido
E essa dor não existe quem a cante
Apesar de milhões a terem sentido
A raiz essa fica distante
E em lado algum se sente inserido
Vive o instante
O único comprimido
De ser da vida um amante
Já que de casa foi banido!!!
Bruxelas 14.08.2013
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!