Poemas : 

Olhos pobres impedidos de ver a riqueza do teus

 
 

vejo as persianas do teu quarto
a espreguiçarem-se
nas madrugadas
estoiradas
passando o turno das manhãs

o duplo vidro do olhar
enoita
ainda
ou outro lado
da janela
privando
os olhos de destaparem
a seda da camisa
que abotoam os desenhos
da tua pele [adormecida)


ai … aquele cortinado tão amigo do vento
inimigo do sentimento
só confunde a pressa
de celebrar
com o olhar
a tua beleza
de mulher
“flaminga”






 
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Frágilvocábulo
 
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