Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
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 Re: agora? P/Fernanda Poeta "Alma" em réplica poética
não sou um grande apreciador da palavra abuso daí o plural mas reescrevi ...
regressam sempre os degraus por onde desces
a caminho do mar [só]
e eu, sem ousar molhar os dedos estendo o olhar infinito do silêncio envolto a cada respirar teu.
inalterável. e assim o sinto numa alma que grita disfarçada pela mudez do que me rodeia. …
sinto a rebeldia no dourado da gaiola.
…
apunhalada pela recusa procuro o rio o silêncio a ilusão
se
afloram imanentes ausências despojadas das rugas do tempo.
(...)
talvez hábitos exaustos sobrevivos à sede. abusos.
mas não há sede não, não há sede quando há plenitude enquanto existir a poesia. e agora?
...
ainda me relembro das parcerias de versos entre poetas, em textos únicos. alguns do melhor que por aqui já li. tempos.
Qual abuso….
Eu é que te agradeço Fernanda Poeta “Alma”, pelo comentário, pela lembrança da vontade da desgarrada, pela inspiração, por ir, pelo menos tentar ir mais além a duas mãos (esquerda e direita).
Nada de cicatrizes, essas deixaram de sangrar, nada de nãos e de negações ultrapassadas, tudo se renova, tudo, até o solstício que obriga as andorinhas a novos voares e os melros a outros trinados.
Renovação. Muito obrigado, Fernanda Poeta “Alma” por seres. Com um enorme sorriso
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