Ainda gostava que soubesses
que foste o meu (a) mar, a minha única poesia
Nunca o escondi,..
Embora, como te disse, não a soubesse cantar.
Mas, sempre gritei ao mundo a tua graça,
Sempre a escrevi
Em folhas
Em folhas que queimei, amachuquei
E depois com os dedos ainda por aqui as vou tentando alisar.
Os mesmos dedos que não souberam muito bem desenhar o teu rosto, mas que o fixaram na parede do quarto, para olhares. Penso que desenharam muito melhor a pulseira negra cravada que usavas no pulso, e o teu sinal no rosto a marear.
Dentro do meu nome
Não te quero voltar a ver
Triste
Porque,
Ainda te guardo
No silêncio por dentro do meu coração a chamar.