Ó alma
O que fazes comigo
Cortas a calma
Não vivo com este castigo
A cigana ainda me leu a palma
E alertou-me do perigo
De viver enclausurado no passado
Agarrado a um único amigo
Mas alma
O que fazes comigo
Eu que vivo desalmado
Perdi-me em vastos campos de trigo
Talvez seja a fome
Á qual tento esconder o umbigo
Eu que sou um Home
Que procura um porto de abrigo!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!