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Aqueles que acham que a arte é degenerada, coisa que não valha; ainda assim não eivar-me-ei do que falam à direita, à esquerda, tampouco às costas... indiferente para mim!
Pobres línguas surdas, falsas e aflitas; sucumbem deglutindo os próprios venenos...
Sou único, mito, sim, de mim mesmo, pois somente eu sei dos meus ódios, amores, alegrias, tristezas, dores, e dons espiriruais que habitam-me, quais acredito, como a música e a poesia que é-me 'magic spell...
Meu olhar trespassa insignificâncias, horizontes plúmbeos, meu sentir não é demente por não entender os loucos, os gênios... sou poeta que mente e desmente a cada instante, e a cada passo ante o fim...
Objetivo-me então; compor, cantar, sambar e amar, e o que mais emergir das minhas ébrias evidências sem esperar qualquer referendo...
Sei de mim!.