A fúria incontida
Na alma vingativa
Não consegue esconder o que sente
Está no olhar estampado
O desejo de vingança
Como se isso resolvesse o problema.
Sangue nos olhos
Um desejo incontido
O sangue deve ser derramado
Pensa que é o único jeito
Só assim haverá reparação do dano
Causado ao coração.
Não deve ser assim
Irar é natural
Mas deve-se controlar a fúria
O desejo de vingança deve ser controlado
Porque não resolve
E só causará mais derramamento de sangue.
Aprenda a ter autocontrole
A perdoar, se for preciso,
Esquecer o que aconteceu
A vingança pertence a Deus
E o tempo mostrará
Que você tomou a melhor escolha
Se deixar a vingança para lá.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense