Vislumbro na escuridão
a luz do teu rosto.
Rodo à tua volta
em círculos de tempo.
O teu rosto
nos limites do fogo.
Os meus olhos
a rasgarem as imagens
de gelo
que na audácia
de um voo tangencial
se encostaram à ilusória crença
de que um pássaro
iria traçar
uma imprevisível trajetória de sol.