Onde tudo terá fim!
Cheio de preocupação,
A gente visita com a flor na mão,
Choro angustia confusão
Vem uma tremedeira sem razão.
Às vezes pensa que a gente é cramulhão
O desespero se veste de gente,
Aquela alma indigente
Pulsa forte nos passeios da incompreensão.
Cansado de ouvir não, é sempre a alma
Do desespero e desunião,
O prédio com alicerce frágil
Que não sucumbe diante do vento
Voa com o pensamento.
Mas a gente continua,
Mesmo que no nosso sentimento
Caminhe pelo meio da rua,
Todos achando que a culpa é tua
A gente prossegue e segue,
Até um dia o dia se por assim
Com início, meio e fim...
Marcelo de Oliveira Souza,IwA
2x Dr. Honoris Causa em Literatura
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