No corrompido xadrez venal
somos, apenas, peões
aguardando pelo xeque-mate,
que derrube o rei factual!
Mesmo sabendo que jogadas
mudam a cada partida,
ansiamos, a cada xeque,
pela derrocada pretendida.
Convictos, cremos em movimento,
que mude posições no tabuleiro
levando ao lance derradeiro.
Vivemos e jogamos como peões,
avançando uma casa por vez,
acreditando jogar com altivez!
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."