Sejam agradáveis as palavras da minha boca
Seja agradável a meditação do meu coração
As palavras que saem da minha alma
A meditação que faz a reflexão
Sobre o mundo e sobre a vida
Que aborda com audácia e realismo
O drama vivido pelo ser humano
Diante das adversidades da existência...
Que seja bálsamo ao descrever tragédias
Mas que sejam eufóricas
Ao exaltar os momentos de glórias.
O poeta, artesão da vida,
Descreve em suas palavras
As belezas naturais da vida
Os seus olhos veem a perfeição
Enxerga com riquezas de detalhes
E enche o coração das pessoas sensíveis
As quais se deslumbram de contentamento.
A poesia é de linguagem universal
Fala ao coração do ser humano
Na sua intimidade
Na sua consciência
A poesia fala de tudo
Nunca se cansa, nunca se esgota.
A poesia, às vezes, quer ser apenas compreendida
Outras vezes,
Ela quer simplesmente ser amada
Apreciada em sua verdadeira essência.
O poeta, artesão da vida,
É uma pessoa comum, falível
Sujeito às paixões da vida.
Mas os poetas
São inspirados
E escrevem suas poesias
Com a alma
Na sinceridade dos seus pensamentos
E, com isso,
Revelam a alma de todas as pessoas
Sensíveis e apaixonadas.
É pela pena dos poetas
Que o ser humano é descrito
Os poetas traçam o perfil da conduta humana
Diante das adversidades,
Falam dos sofrimentos,
Descrevem os prazeres e alegrias,
As escolhas,
As incertezas,
A fé e a razão.
A vida diante do poeta
É como uma tela de um pintor,
Como uma prancheta para o arquiteto,
Uma melodia para o músico...
Os poetas, artesãos da vida
São coautores de verdadeiros
E exuberantes momentos da humanidade!
Poema: Odair José, Poeta Cacerense