Caminhando na solidão do tempo
Sozinho e sem uma direção certa
Órfão da luz do teu olhar
É como se o mundo não fizesse mais sentido
Porque a falta que você faz
É maior do que se possa imaginar.
Tudo não passou de ilusão
O desejo tão intenso do coração
E quase apagou do pensamento
Tudo que um dia pensou sentir profundamente
E acreditava tivesse na alma
O verdadeiro e mais sincero sentimento.
Você se foi como a luz no entardecer
Deixou apenas a sensação triste
De uma amarga solidão
Que corrói drasticamente meu coração
E tal como um órfão esquecido
Devo conformar-me com o amor perdido.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense