Não sou capaz de escrever coisas do céu
Por mais que elas estão na minha cabeça
Por mais que elas preencham o meu coração
Não sou capaz de escrever sobre tal magnitude
Faltar-me-ia as descrições certas para tal visão celestial
Coisas inefáveis que povoam a minha compreensão
Então, posso apenas descrever
A minha sensação de alegria ao pensar em tais coisas.
Amo o sofrimento, mas não sou digno dele
E pode parecer estranho dizer isso
Mas o sofrimento me aproxima de Deus
Do celestial
Me faz subir a montanha e estar mais próximo das nuvens
Me afasta dos burburinhos
Das agitações deste mundo pervertido.
Minha impaciência não transparece aos olhos da multidão
Mas incomoda a minha alma que deseja o silêncio
Que reluta por um momento de paz espiritual
Na esperança de ouvir a voz suave do silêncio
O sussurro do vento que trás a mensagem de paz
E enche a alma de refrigério.
Cuide-se em relação as pessoas
Elas não perdem tempo em falar mal de outras pessoas
Na maioria das vezes não diz nada que seja aproveitável
Apenas difamações e linguajar obscenos
Que provocam comichões nos ouvidos mais sensíveis
E causam a morte da esperança.
Seja surdo se ouvirdes mentiras sobre mim
E não dê ouvidos aos invejosos de plantão
São víboras traiçoeiras que vivem às escondidas
Apenas esperando o momento certo para dar o bote certeiro
E destilarem os seus venenos peçonhentos
Para destruir a reputação e a credibilidade
De alguém que deseja apenas sonhar.
Tenho muitos pensamentos sobre Deus
Porque Ele vive em meu coração
E eu não sei viver sem a sua presença gloriosa
Porque sem essa presença o mundo torna-se um lugar vazio,
Escuro e tenebroso com demônios voando por todos os lados
Sem a presença de Deus só há solidão e tristeza
Por isso, tenho muitos pensamentos sobre Deus.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense