Sufocas.
Amordaças.
No presente, a escreves passado.
Questionas a inocência.
Procuras a senha.
Por entre raízes.
Com ferina ignorância.
Com um estilete.
Lanhas vozes e falas esdrúxulas.
Deixan-te a boca em chaga.
A face cobre-se de caruma seca.
Com as mãos e os dedos amotinados.
Camada a camada.
Riscas com grafite.
A criança, o coração, o milagre.
Num vertiginoso,
dilúvio,
o pensamento
e a solidão.
Escalavram como faúlha aturdida.
Nas mãos com secreta lepra.
Procuras mutação?
Procuras conserto pela compaixão?
Zita Viegas