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..deitou-se ferro à beira do córrego, água mansa, transparente, areia ocre, se via ali o revoar de asas multicoloridas num afarfalhar silencioso, surpreendentemente inigmático...
meus olhos tiveram dificuldade de acompanhar aquele belo e frenético bailado; imaginei compor uma canção...
no chão ferroso e húmido, um tapete formado por outras tantas, sugando, extraindo minerais, alimentos que as sustentarão no curto tempo às crisálidas...
ares de crepúsculo, e num zaz, debandaram antes de o véu da noite acortinar o breu sobre os igarapés...
se pôs a rabeta a retornar seu curso à foz, riscando o rio, ondulado-o com veios marrons prateados, sentindo a mata se fechar no rastro em 'V' à popa. momentos marajó!