Mote
Um rosto como uma flor silvestre
Um corpo com um caule gracioso
Tudo obra de um mestre
Que deixa qualquer artesão ansioso
Porque são pétalas amarelas
Aquelas que contornam o seu botão
E pinto mil e uma aquarelas
Com o intuito de conquistar o seu coração
Mas ainda não encontrei aquelas
Que fizessem de si a perfeita combinação
E sonho ardentemente acender todas as velas
Que a coloquem no altar da eterna contemplação
O desenho do caule por sua vez desperta sentinelas
De toda e qualquer nação
Porque quando as formas são as mais belas
O instinto separa-se da razão
Até a raiz se envolve na terra sem querelas
Porque ali encontra a mão
Que a faz viver alegremente pelas
Vias da imaginação!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!