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visitante | Publicado: 20/03/2022 12:52 Atualizado: 20/03/2022 12:52 |
A-Marte (um inusitado presente)
A-Marte Por ti fundei o movimento dos corpos E o drama dos quiescentes da alma, A consciência que morro cada passo ou Momento que passa, por ou sem querer, Por ti fundei uma torre chã que nem negro Cedro ou como fosse giesta escura, Assim o breu e a noite negra tricotada. Por ti fundei o ar e o chão que em volta É frio como deve ser o frio e o ter corpo, Movimento e consciência da morte. Por ti fundei o sentir que escapa ao espaço, Ao cujo que na alma reconhece O tom ou a cor dos cedros parecendo aço que Por ti plantei ao longo dos caminhos, no topo, E o movimento nos astros que tremem Por, ou sem querer ser mudos, apenas sóis Por nós alcançáveis, alcançareis um deles, Longe a consciência da morte, antecipo O futuro longe, longe, longe, longe Em Marte …Por ti fundirei o aço ao enxofre… Jorge Santos (11/2016) http://namastibetpoems.blogspot.com |
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