Estávamos cientes do perigo que pode representar
ficar sozinho à noite,
mas como duas brasas se juntando,
esperamos que a mais leve brisa nos permita queimar.
Uma viagem sem volta que começa com um sinal mínimo e depois
respondemos com um gesto de amor.
As sequências de mil tecidos rolando
ao nosso redor abrem caminho
para o calor de dois corpos dispostos a não
dormir a noite toda.
Então o mundo desaparece e só ficam as almas,
sedentas de se alimentar da euforia de uma paixão
que não conhece limites nem tempos.
Assim transgredimos as regras dos bons costumes
e as demais regras para chegar
àquele paraíso que já percorremos juntos.
Não há dúvida de que esse
impossível
e outro impossível
podem ser alcançados apenas querendo-os juntos.