São lágrimas de solidão
Aquelas que correm no meu leito
Diminuem a energia que jorra do coração
Aperta de forma tenaz o peito
Quem vive ou viveu na mesma condição
Compreende o quanto o ar é rarefeito
O outro é simplesmente uma privação
E o eu respira por defeito
Somente abraçando a imaginação
Se pode alcançar algum proveito
De uma vida sem grande oscilação
Muito próximo dum qualquer parapeito
Que atiça cegamente a sensação
De cair num buraco profundo e estreito!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!