Sonetos : 

Solidão

 
São lágrimas de solidão
Aquelas que correm no meu leito
Diminuem a energia que jorra do coração
Aperta de forma tenaz o peito

Quem vive ou viveu na mesma condição
Compreende o quanto o ar é rarefeito
O outro é simplesmente uma privação
E o eu respira por defeito

Somente abraçando a imaginação
Se pode alcançar algum proveito
De uma vida sem grande oscilação

Muito próximo dum qualquer parapeito
Que atiça cegamente a sensação
De cair num buraco profundo e estreito!


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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