Clara, alva, branca, nívea...
Assim era a tua tez:
Veludo de primor inglês
Em raias de lua sanguínea.
Os lábios são de uma maciez,
De uma flama ígnea
Que, uma vez por mês
Acende a chama minha.
Clara, clara na pele
E no nome Carolina.
Suspira um sustenido breve,
Robustece a face bonina.
São rios risonhos de profundidade linear os teus olhos.
Teus cabelos são cascatas de luzes beijadas pelo Sol.
Teus dedos finos e claros são dedos níveos e nevados.
Teus seios são os segredos rosados repletos de pecados.
Teu sexo tem o sabor de fruta cítrica em messe temporã
Edulcorante da maçã.
Seja rosa, seja cálida, seja Clara
Ou Carolina.
Sou teu servo, teu escravo, teu vassalo...
Teu Messias, Messalina.
Gyl Ferrys