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Amigos, confessarei
“Minha hora é esperada”
Não mais posso protelar
No fim da estrada, pisei.
A poesia... derradeira
Já escrevi pra minha amada
Mulher que me fez feliz
Minha lua enamorada.
No poema... relembrei
Nossas loucas aventuras
Dos amores que fizemos
Dos momentos de ternura.
Roguei, para me esquecer
Nem esperanças fomentar
Para quando eu for saudade
Só lembranças se guardar.
E aqui eis me outra vez
Neste reduto... meu lar
Ergo meus braços saudando
os meus amigos de bar.
Em cima da minha mesa
De legado, deixo enfim
Minha pena e este poema
Para que se lembrem de mim.