Ao longe o barco
e eu aqui
sem avistar o mar,
Nesta tempestade
tão profunda
revolta e aguça
Que me prende ao tronco
Que me faz pe(n)sar.
Os peixes as letras
no ir e voltar,
As guelras os medos
Agitados
que me fazem prostrar.
Só,
Se um dia
o barqueiro
do céu
improvável
por mim,
ainda por aqui
aterrar,
Acorde
O rosto
Do rio
rasgado
do fogo
Que ainda
escorraço
tentando
Apagar.