Onde fulguram as estrelas,
aquelas, dos tempos de céu escuro?
Piscavam para mim e extasiavam-me
quando findo os dias duros…
E eu sorria para elas a todo instante
numa felicidade de fazer espanto!
Em sabê-las logo ali… Nem tanto…
Distantes talvez, mas constantes…
Sorve-me o desejo então
de tê-las nas conchas das mãos,
mas para onde foram as flamejas
de toda uma constelação?
Parece não mais sorrirem…
Expiram no ar qual meteoro!
E nas horas de sol guardado,
arde-me poeira de estrelas nos olhos…
Simplesmente choro.
honey.int.sp
Imagem retirada do Google.