já não cabe
florir
na coreografia das palavras
no sorrir e chorar
sentimento
floreios
cadência
a dança do verso
no poema
a dor, a carência
a urgência de expor
nos percalços das vírgulas
o sujeito no eu
protagonista
já não sustenta
o investigador
do mundo
das entranhas
emerge a inspiração da mente
não obstante
do que arde no eu somente
pode-se
incluir o que
o mundo de fora
sente
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.