Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 09/03/2022 16:47 Atualizado: 09/03/2022 16:47 |
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Re: Pausa
Custa-me dizer que gostei ou desprezei esta escrita por vezes fluente e outras... demente.
A sonoridade é como uma obra de Franz Shubert, um génio, diga-se, umas vezes estridente com notas agudas que, belas, ferem quem não está habituado e outras vezes num pianíssimo grave (ppp) que nos deixa a pensar. Não é fácil cantar Shubert. A sobriedade é como um livro de Saramago, cujos temas chegam a ser pungentes e onde a escrita, desprovida de pontuação, permite ao leitor uma nova interpretação por cada vez que lê a obra. Não é fácil ler Saramago. A extensão é má, no entanto talvez necessária, no seu todo e boa na intenção, mas cansa os incautos que se perdem na leitura e, iletrados, voltam ao início para recuperar o fio à meada. A rima propositadamente atrapalhada, apesar de atrapalhar alguma leitura menos atenta, dá sabor e até um certo encanto. Na minha opinião este texto tem condições para ser um bom início de obra literária. Faça o favor de o explorar e de o enfeitar, mas sem que se fique repetitivo, pois isso torná-lo-ia enfadonho e desprovido de qualidade. |
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Enviado por | Tópico |
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Migueljaco | Publicado: 10/03/2022 21:48 Atualizado: 10/03/2022 21:48 |
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Re: Pausa
Boa tarde Gyl, todo o emaranhado do que aqui foi escrito está no final quando dizes que depois de todas as peripécias do homem, o que lhe sobra ao fibal é a estampa de um animal tatuada em uma cédula de dinheiro, um abraço, MJ.
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