Lá fora a chuva beija-me o telhado
As gotas deslizam suavemente
Como eu pelo teu corpo suado
Onde me entrego de forma ardente
E em ti sinto-me desejado
Com uma pureza surpreendente
Nas tuas mãos o desejo é criado
A uma velocidade incandescente
Temos o prazer como nosso aliado
Onde o tempo não encontra vertente
No espaço por nós ocupado
Sem que nada seja indiferente
A toda a paixão num acto tresloucado
Que nos enche o coração e a mente!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!