.
.
.
Já morri e revivi tantas vezes,
e tantas vezes saí incólume dos sonhos...ou seriam realidades?
Sem me perder com os mistérios,
repasso as memórias a cada passo dado; seja chutando a branca areia fina que se espalha ao vento, brilha e canta, ou os pés respingados ao chapinhar a linha rasa d'água à beira mar, amornada pelo ardente sol de verão...
Memórias que sinto vitrificadas,
perdidas em horizontes infindos...
Chinelos de borracha, camiseta e boné debaixo do braço até o carro; retorno ao cotidiano para continuar a morrer e reviver as realidades que nenhum poema consegue tudo descortinar...
AR (anotação de rodapé)