Eu nasci às margens do Rio Paraguai
Nele brinquei quando criança
E venho contemplar a sua beleza
Sempre que posso.
Ao olhar para o rio
Eu deixo a minha imaginação voar
Quantas histórias carregam suas águas
E quantas vidas vivem em suas memórias.
O rio tem sua trajetória
Carrega consigo as lembranças
De quando era apenas da natureza
Antes do ser humano o degradar.
Tristemente observamos
A destruição que fazem contigo
Jogam lixo e esgoto
Manchando suas águas antes tão limpinha.
Ao olhar para o rio
Fica o desejo de eternizar-te
Nos versos do poeta sentado em sua orla
Para que lembres o quanto és importante.
Que nós possamos ter mais consideração
Olhar com mais carinho para o rio
Que possamos cuidar do que ainda resta
Do rio que trás tantas belezas para a cidade.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense