Aceito mas não concordo,
com os caprichos da vida,
que retirou do meu convívio,
a pessoa mas querida,
me levando ao desengano,
um sentimento tirano,
que me abriu tantas feridas,
mas o tempo foi passando,
os ventos iam e vinham,
à brisa frasca na face,
a pele arisca e sozinha.
clamava por um aconchego,
mas padecia dos medos,
da natureza mesquinha,
até que chegou você,
olhou pra mim já piscando,
e me deu a entender,
que estava me desejando,
mas para não me precipitar,
esperei tu confirmar,
que tinhas comigo planos.
de posse deste saber,
já desejoso também,
comecei a perceber,
como me fazias bem,
e fomos nos aproximando,
e logo estávamos nos amando,
hoje eu sou o teu refém,
mas me atendes com esmero,
botas no amor um tempero,
que é só teu e de mas ninguém.
Enviado por Miguel Jacó em 06/02/2022
Código do texto: T7446325
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Miguel Jacó